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Dubai quer ser um hub do metaverso

Publicado 06.09.2022, 15:30
Atualizado 06.09.2022, 15:40
© Reuters.  Dubai quer ser um hub do metaverso

O chamado futuro da Internet ainda não chegou, mas vai surgir em breve e está a ser desenvolvido no metaverso, com os early adopters a dizerem que é o momento de se juntar.

Mas para muitos de nós o metaverso continua a ser um mistério. De forma resumida, é uma realidade gerada por computador ou realidade estendida que inclui todos os aspetos de realidade aumentada, realidade mista e realidade virtual. Neste momento, é maioritariamente composto por espaços onde humanos e entidades automatizadas interagem.

As estimativas sobre o valor do mercado do metaverso nos próximos 15 anos variam, globalmente, entre os 10 e os 30 biliões de euros, evidenciando o enorme potencial da nova plataforma. O Dubai conta tornar-se líder mundial.

Até 2030, a estratégia Metaverso Dubai quer aumentar o contributo do setor para a economia para 4 mil milhões de euros.

Desde a criação de empregos, à melhoria das tendências tecnológicas e abertura a oportunidades de negócio, o plano é impulsionar a economia.

A estratégia pretende implementar tecnologias de metaverso que possam ajudar a melhorar o desempenho dos cirurgiões residentes em 230% e aumentar a produtividade dos engenheiros em 30%, além de ajudar 42 mil empregos a tornar-se virtuais.

O relatório anual do índice de pagamentos digitais da MasterCard mostrou que os consumidores estão de acordo com os tempos de mudança.

O diretor-geral da MasterCard para a região leste do Médio Oriente e Norte de África,  J.K. Khalil, disse à Euronews que a empresa verificou um crescimento de 67% nos pagamentos digitais e que adicionar o metaverso a esse tipo de matriz e ecossistema vai criar ainda mais oportunidades.

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“Os nossos parceiros estão-nos a fazer muitas perguntas sobre o metaverso, quer sejam empresas do setor das Fintech, comerciantes ou bancos. Estão todos igualmente entusiasmados e curiosos sobre o metaverso e a ter discussões muito construtivas sobre essas parcerias daqui para frente.”

Investigadores dizem que, até 2026, um quarto de nós passará pelo menos uma hora por dia no metaverso a trabalho, para fazer compras, por motivos de educação, socialização ou entretenimento.

A Scopernia é uma empresa sediada no Dubai que ajuda marcas e organizações a entender novas tecnologias como a Web 3.0, a nova geração da Internet, e a aproveitar oportunidades para alcançar os consumidores.

Jérémy Denisty, Managing Partner para o Médio Oriente e Norte de África na Scopernia, disse que a grande área de interesse atualmente é o metaverso que permite cada qual fazer as próprias coisas.

"Ao criar algo, passamos a ser os donos. Se comprarmos uma camisa para um avatar é possível revendê-la a outra pessoa. Se quiser comprar uma terra, pode comprar. Pode comprar a terra, tornar-se proprietário e depois revendê-la", sublinhou.

Denisty acrescentou que a tangibilidade muda por completo a economia unitária.

“Significa novos modelos de negócios, novas formas de as pessoas investirem, novas formas de as pessoas construírem modelos de negócio. Então, está claro que é preciso uma estratégia para isso. Afeta pessoas como todos nós, mas também organizações. Abre um novo reino de possibilidades."

Briar Prestidge é a diretora-executiva e fundadora do Prestidge Group. Diz que descrever o metaverso neste momento é um pouco como descrever a Internet na década de 90.

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Recentemente, passou 48 horas no metaverso para aprender mais sobre realidade virtual, sobre o que é que as marcas estão a fazer e sobre que diferentes coisas estão disponíveis nas plataformas.

"Como empreendedora tento sempre estar focada no futuro com o meu negócio. Na minha perspetiva, a Web 3.0 e o metaverso são apenas a próxima continuação da Internet. Assim, todas as empresas, na minha opinião, tornar-se-ão uma empresa da Web 3.0. Então queria começar a experimentar tudo por mim mesma."

Prestidge acrescentou que através da experiência pessoal encoraja as pessoas a ter curiosidade e começar a participar no metaverso. 

No início deste ano, a Autoridade Reguladora de Ativos Virtuais do Dubai tornou-se no primeiro regulador do mundo com o objetivo de fornecer um enquadramento para que as entidades financeiras operem no metaverso, incluindo, entre outros, os serviços bancários e estatais, demonstrando o compromisso em se tornar um player-chave no mundo virtual.

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