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Cinco das dez melhores universidades do mundo em 2024 estão na Europa

Publicado 10.07.2023, 16:46
Atualizado 10.07.2023, 17:10
© Reuters.  Cinco das dez melhores universidades do mundo em 2024 estão na Europa

A Europa conquistou metade dos lugares cimeiros do top 10 do QS World University Rankings 2024 que acaba de ser anunciado.

A avaliação anual - agora na sua 20ª edição - baseia-se na análise de 17,5 milhões de trabalhos académicos e nas opiniões de especialistas sobre mais de 240 mil docentes e empregadores de todo o mundo.

A Europa ocupou cinco das dez primeiras posições, enquanto as universidades de língua inglesa dominam os escalões superiores da classificação com pontuações perfeitas em categorias como a reputação académica, a reputação dos empregadores ou o rácio professores/estudantes.

O Massachusetts Institute of Technology (MIT) de Cambridge, nos EUA, assegurou o primeiro lugar com uma pontuação global impecável de cem pelo 12º ano consecutivo.

A Universidade de Cambridge, no Reino Unido, surge logo depois, conquistando o segundo lugar com 99,2 pontos, enquanto a rival local, a Universidade de Oxford, garantiu o terceiro lugar com 98,9 pontos.

A Universidade de Harvard ficou em quarto lugar, com 98,3 pontos, e a Universidade de Stanford ficou em quinto lugar, com 98,1 pontos.

Na Europa, as 10 melhores universidades para 2024 são a Universidade de Cambridge (99,2), que ficou em segundo lugar a nível mundial; a Universidade de Oxford (98,9), em terceiro lugar a nível mundial; o Imperial College de Londres (97,8), que ficou em sexto lugar a nível mundial; a ETH Zurich (93,9), em sétimo lugar a nível mundial; e o University College de Londres (92,4), que ficou em nono lugar a nível mundial.

Em sexto lugar no continente europeu está a Universidade de Edimburgo, no Reino Unido (86,1), seguida pela Université PSL Paris, em França (85,8), a Universidade de Manchester (82,2), a École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), na Suíça (80,4) e a Universidade Técnica de Munique, na Alemanha (80).

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A pontuação global da prestigiada classificação é obtida através da consideração de nove indicadores cruciais: reputação académica, reputação do empregador, rácio docente-estudante, citações por docente, rácio docente internacional, rácio de estudantes internacionais e, pela primeira vez este ano, rede de investigação internacional, resultados em termos de emprego e sustentabilidade.

Os novos indicadores "refletem as mudanças no Ensino Superior que ocorreram nas últimas duas décadas, tais como a importância crescente da sustentabilidade, da empregabilidade e das colaborações na investigação", afirmou a Quacquarelli Symonds, a empresa analista responsável pela classificação.

 

Que tendências revelam as classificações?

O Ensino Superior sofreu mudanças significativas nas últimas duas décadas.

 

"Uma das primeiras mudanças que notámos [nas últimas décadas] foi esta ênfase crescente na empregabilidade por parte dos estudantes", afirmou Andrew MacFarlane, Diretor do QS Rankings, acrescentando que este facto os levou a reforçar a ênfase na empregabilidade.

"Os estudantes estão a sair [da universidade] com uma dívida mais elevada do que nunca num mercado de trabalho global realmente competitivo", afirmou.

À medida que o ranking celebra o seu 20º aniversário, uma tendência da qual se orgulham "imensamente é a crescente inclusividade dos nossos rankings, que ilumina a distribuição global da excelência académica".

Entre 2018 e a edição de 2024, houve um aumento considerável na representação de universidades asiáticas, latino-americanas, do Médio Oriente e africanas no Ranking Mundial de Universidades. Em 2018, as regiões representavam 37% do ranking. Em 2024, o número cresceu para 46%.

 

China está a tornar-se um centro de investigação

A China, em particular, registou uma subida acentuada nas classificações, impulsionada pelos esforços de investigação, observou MacFarlane.

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"A China é o maior produtor de investigação do mundo, mas cada vez mais a investigação é também muito citada", disse MacFarlane ao Euronews Next, o que significa que a qualidade da investigação que está a ser feita na China "puxou-a para cima" na classificação.

Entretanto, os EUA e o Reino Unido, tradicionalmente fortes, registaram um ligeiro declínio na classificação, mas a queda não significa necessariamente que estejam a piorar. É também um indicador de que outras instituições em todo o mundo estão a melhorar e a reduzir a diferença, diz MacFarlane.

"Assim, o corredor mais rápido continua a ser o corredor mais rápido, mas há alguém que está a reduzir a diferença em relação ao seu tempo", explicou.

 

Universidades da UE continuam a destacar-se nos indicadores de internacionalização

A nível mundial, as universidades europeias continuam a destacar-se pelo seu engagement global, o que é fundamental", afirma MacFarlane, "para vencer os desafios do mundo é preciso trabalhar além-fronteiras, resolver desafios em conjunto e ser mais transparente. E é a Europa que está realmente a liderar este processo.”

 

Entre as instituições europeias que demonstraram a sua força na colaboração internacional em matéria de investigação estão a Université PSL Paris (Universidade de Ciências e Letras de Paris), que ficou em terceiro lugar na categoria "rede internacional de investigação", a Sorbonne (4.ª), a Universidade Católica de Lovaina e a Universidade de Gand, na Bélgica (6.ª e 8.ª, respetivamente), e a Université de Montpellier, em França (9.ª).

“Por isso, podemos estar a assistir a uma espécie de domínio crescente em termos de volume de investigação na Ásia Oriental, no que diz respeito à investigação colaborativa e ao envolvimento internacional", observou McFarlane, "[mas] a Europa [está] a brilhar muito mais nesse caso."

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